2 de fev. de 2013
criticando o sistema de gêneros
De Rita Colaço, em seu blog Comer de Matula (leia na íntegra aqui):
"Semana passada a Rede Globo de televisão apresentou no Fantástico - a sua revista dominical - uma entrevista com a modelo Lea T. [saiba mais aqui]
Lea, ali, deixou claro ter consciência de que, mesmo operada (ela realizou a cirurgia de redesignação sexual há um ano no exterior), preservava em seu corpo características tidas como do sexo masculino ("ombros largos", mãos e pés "grandes"). - Só que o disse, em resposta à pergunta em si mesma risível (dizendo o mínimo) do "você se sente 100% mulher?". E, talvez não percebendo o tom capcioso da jornalista, iniciou a sua frase com "não...".
Mas ela disse outras coisas além. Ela ousou afirmar que não é um detalhe da anatomia ou uma cirurgia que determina, que condiciona a felicidade de alguém. Disse que a intervenção é um processo doloroso e, indagada, respondeu que não indicaria.
Os pontos centrais foram, para mim, destacar que a cirurgia é um processo mais para agradar a sociedade do que a própria pessoa transexual (pois a readequa à fixidez do modelo imposto); e que o bem-estar individual não é determinado pela anatomia. (...)"
Só pra complementar o excelente artigo "Todo mundo é trans", de Marilia Coutinho, que postei aqui. Vale muito também ler o guest post da Hailey no blog da Lola, aqui.
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